26 de Novembro de 2024

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O Setor Agrícola no Brasil: PIB e Exportações

2 octubre, 2023
Portugués
O Setor Agrícola no Brasil: PIB e Exportações

 O setor agrícola brasileiro está entre os mais produtivos e competitivos do mundo, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) mostram que, em 2021, o Brasil foi o maior produtor e exportador mundial de café, soja e cana-de-açúcar em bruto. É também o maior exportador mundial de carne bovina desossada e de frango.

O sector agrícola, que representou cerca de 6,8% do PIB do Brasil em 2022, contraiu-se 1,7% em 2022, após uma expansão de 0,3% em 2021.

De acordo com o governo brasileiro, esta contração pode ser atribuída principalmente a condições climáticas adversas que levaram a um declínio na produção na agricultura, compensando as contribuições positivas das atividades de pecuária e pesca.

Em 2022, as exportações agrícolas representaram cerca de 158,9 mil milhões de dólares, ou 47,6 por cento do total das exportações do Brasil, em comparação com 120,5 mil milhões de dólares ou 42,9 por cento do total das exportações do Brasil em 2021.

Entre os principais produtos exportados em 2022, a soja representou 18,0 por cento do total das exportações do Brasil; carnes, 7,6 por cento; e produtos florestais, 4,9 por cento.

Setor agrícola

O crescimento de 2,9 por cento do PIB brasileiro em 2022 deveu-se principalmente, do lado da oferta, a um aumento dos serviços (4,2 por cento) e da atividade industrial (1,6 por cento) – que juntos representam 90 por cento do PIB – e a uma contração da agricultura e pecuária (-1,7 por cento).

Todas as atividades de serviços cresceram em 2022, com o crescimento mais acentuado nas «outras atividades» (11,1 por cento), seguido dos «transportes, armazenagem e serviços postais» (8,4 por cento), dando continuidade à recuperação registada em 2021 após a pandemia de Covid-19.

No sector industrial, o destaque foi o desempenho do sector dos serviços de utilidade pública (10,1%), que teve taxas mais baixas durante 2022.

Do lado da procura, o consumo das famílias (crescimento de 4,3%) foi o principal motor do crescimento do PIB.

A formação bruta de capital fixo (0,9%) e o consumo público (1,5%) também cresceram.

 

 

 

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