O governo brasileiro promove a produção de biodiesel e a sua utilização como fonte de energia sustentável através do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel.
A produção de biodiesel no Brasil atingiu 6,3 milhões de metros cúbicos em 2022, uma diminuição de 7,6% em comparação com a produção em 2021.
Além disso, como maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar e com a maior frota de veículos flex-fuel, o Brasil se destaca como referência mundial em bioenergia.
O governo brasileiro tem apoiado continuamente o desenvolvimento, a produção e a distribuição de etanol combustível como alternativa ao petróleo.
Em 2017, foi aprovada uma lei que lança a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) para promover os biocombustíveis e contribuir para os compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris.
Além disso, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) regula a produção e a distribuição de etanol no Brasil.
Biodiesel
A produção de etanol requer diversas actividades, como o desenvolvimento de variedades especiais de cana-de-açúcar, técnicas de cultivo, tecnologia de motores de combustível flexível, processamento, armazenamento e distribuição.
Recentemente, a investigação tem-se centrado no desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar, no etanol de segunda geração e na otimização dos processos de produção agrícola e industrial.
Em 2022, a produção nacional de etanol anidro e hidratado atingiu 30,7 metros cúbicos, um aumento de 2,1% em relação à produção de 2021.
Em 14 de julho de 2022, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional nº 123, que concedeu ao governo federal uma renúncia de R$ 41,25 bilhões ao teto de gastos de 2022 para aumentar os benefícios sociais (principalmente Auxílio Brasil e Auxílio Gás), implementar o auxílio a caminhoneiros e taxistas, aumentar os gastos com alimentação de pessoas de baixa renda e reduzir os impostos sobre o etanol.
Em 3 de novembro de 2022, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o Governo Federal deve reativar o Fundo Amazônia, originalmente criado para arrecadar recursos para financiar medidas de proteção ambiental na região.
Com a decisão da Corte, o governo federal recebeu um prazo de 60 dias para cumprir a medida.