O Brasil é o maior exportador de açúcar do mundo, com vendas externas no valor de 15,747 mil milhões de dólares em 2023.
Para o país, o montante representou um recorde, após o anterior máximo histórico de 14,942 mil milhões de dólares em 2011.
Embora o açúcar seja um hidrato de carbono encontrado naturalmente na maioria das plantas, é principalmente extraído da cana-de-açúcar e da beterraba sacarina para uso comercial.
Quimicamente, é conhecido como sacarose, um dissacarídeo formado por moléculas de glicose e frutose.
No Brasil, a produção é baseada na cana-de-açúcar.
Outros grandes exportadores mundiais de açúcar em 2023 foram a Índia (sem dados actualizados), a Tailândia ($3.411 milhões), a França ($1.336 milhões) e a Alemanha ($944 milhões).
A classificação pautal em que se baseiam estes dados é o açúcar de cana ou de beterraba e a sacarose quimicamente pura, na forma sólida.
Exportador de açúcar
Os preços mundiais do açúcar são principalmente afectados pela oferta e pela procura mundiais de açúcar.
Os preços são também significativamente influenciados pela política governamental e pelos acordos comerciais internacionais, pelas acções especulativas, pelas taxas de câmbio e pelos factores de rendimento das culturas.
O açúcar é utilizado principalmente como adoçante na alimentação humana e também na produção de etanol combustível.
A procura global de açúcar é influenciada pelo nível de consumo humano de alimentos e bebidas açucarados e, em menor escala, pelo nível de procura de açúcar como base para o etanol combustível.
Produção de etanol
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) regula a produção e a distribuição de etanol no Brasil.
A produção de etanol requer diversas actividades, como o desenvolvimento de variedades especiais de cana-de-açúcar, técnicas de cultivo, tecnologia de motores flex-fuel, processamento, armazenamento e distribuição.
Em 2023, o Brasil exportou açúcar principalmente para a China (US$ 1,906 bilhão), Índia (US$ 1,225 bilhão), Argélia (US$ 926 milhões), Indonésia (US$ 814 milhões) e Arábia Saudita (US$ 812 milhões), segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.