A eficiência governamental no México subiu uma posição, mas ficou para trás, no World Competitiveness Ranking 2024 do IMD.
Em termos líquidos, passou do 60º para o 59º lugar nesta classificação de competitividade.
Mas, em termos absolutos, manteve-se no 60º lugar. Porquê? Desta vez, o Gana e a Nigéria, que estavam classificados abaixo do México, e Porto Rico, cuja pontuação era melhor do que a do México, entraram no ranking).
Como é que as posições do México relacionadas com a eficiência do governo mudaram nos rankings de 2023 e 2024: finanças públicas (descida de 44º para 48º), política fiscal (subida de 46º para 20º), quadro institucional (descida de 59º para 61º), legislação empresarial (descida de 61º para 63º) e quadro social (permaneceu em 58º).
Eficiência governamental
Em 2024, o Centro de Competitividade Mundial do IMD (WCC) classificou a competitividade de 67 economias de acordo com quatro factores: desempenho económico, eficiência governamental, eficiência empresarial e infra-estruturas.
Estes factores captam vários aspectos da competitividade, como a estabilidade macroeconómica, a política fiscal, a qualidade institucional, a abertura do mercado, o dinamismo empresarial, a inovação, a educação, a saúde e o desempenho ambiental.
A classificação de 2024 mostra que as economias mais competitivas combinam um forte desempenho económico com sectores públicos e privados eficientes e eficazes, infra-estruturas de alta qualidade e capital humano e social.
México
Seguem-se as classificações globais do México em indicadores de eficiência governamental:
Pontos fortes
- Taxa de contribuição para a segurança social dos trabalhadores (6).
- Barreiras tarifárias (9).
- Política do banco central (12).
- Taxa de contribuição para a segurança social dos empregadores (13).
- Receitas fiscais totais cobradas (16).
- Taxa de desemprego – rácio de género (26).
- Dias de arranque (27).
- Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares cobrado (29).
- Dívida total das administrações públicas (%) (31).
- Rendimento disponível (37).
Pontos fracos
- Homicídios (66).
- Contratos no sector público (66).
- Transparência (66).
- Suborno e corrupção (66).
- Estado de direito (65).
- Economia paralela (65).
- Propriedade estatal das empresas (64).
- Mercados de capitais (64).
- Protecionismo (63).
- Criação de empresas (61).
Medidas
As classificações nacionais de competitividade são um ingrediente essencial na formação de estratégias nacionais porque fornecem avaliações abrangentes e objectivas dos pontos fortes e fracos dos países em relação a outros países.
Servem também de referência para medir os progressos e identificar as áreas a melhorar.