19 de Setembro de 2024

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Os 10 principais destinos das exportações brasileiras de carne suína

8 agosto, 2024
Portugués
Os 10 principais destinos das exportações brasileiras de carne suína

A China e as Filipinas foram os principais destinos das exportações brasileiras de carne suína no primeiro semestre de 2024.

Quanto ao volume total das vendas externas dessa carne do Brasil no primeiro semestre deste ano, foi de 613.790 toneladas, refletindo um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior.

Por outro lado, houve uma queda de 8% nesse mesmo indicador se medido em valor, totalizando 1,3 bilhão de dólares.

Exportações brasileiras

De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, os principais destinos dessas exportações foram os seguintes

  • China: 127.995.
  • Filipinas: 84.279.
  • Hong Kong: 51.918.
  • Chile: 50.346.
  • Cingapura: 41.459.

Histórico

Martin Afonso de Souza introduziu a carne suína no Brasil em 1532, trazendo raças de Portugal, como Alentejana, Transtagana, Galega, Bizarra, Beiroa e Macau.

Durante o período colonial, a carne suína se tornou um ingrediente fundamental na feijoada, um prato tradicional brasileiro criado pelos escravos. 

Eles usavam partes menos desejáveis do porco, como pés, línguas e vísceras, misturadas com caldo de feijão para preparar esse popular ensopado.

Comércio internacional

Globalmente, as exportações de carne suína de todos os países aumentaram 6,6% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 36 bilhões.

Aqui estão os seis principais, em milhões de dólares:

  • Espanha: 6,76 bilhões.
  • Estados Unidos: 6,05 bilhões.
  • Alemanha: 4,12 bilhões.
  • Holanda: 3,06 bilhões.
  • Canadá: 2,67 bilhões.
  • Brasil: 2,63 bilhões.

De acordo com a FAO, o crescimento econômico nos principais mercados de carne continua relativamente lento. 

Embora a China continue sendo o maior mercado individual de carne, sua recuperação econômica é incerta. 

O papel da China no mercado global de carnes continua sendo vital e, embora sua participação no comércio mundial tenha diminuído em relação ao seu pico, a FAO espera que ela responda por 16% do mercado até 2033. 

Há sinais de que a China pode se tornar cada vez menos dependente das importações de carne de não ruminantes. 

Desde 2020, a redução das importações de carne suína afetou a produção em três dos quatro principais exportadores (Estados Unidos, União Europeia e Canadá). 

Em contrapartida, o Brasil registrou um aumento na produção, em grande parte graças à desvalorização de sua moeda, que tornou seu setor mais competitivo na última década.

 

 

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