O governo do novo Presidente do México dará prioridade ao impulso da economia digital, disse Marcelo Ebrard, que foi nomeado como o próximo Secretário de Economia.
No primeiro semestre de 2024, o Ministério da Economia preparou um diagnóstico da economia digital em nível nacional.
Novas políticas no Ministério da Economia
Esse diagnóstico analisou informações relevantes sobre várias questões conjunturais. Alguns deles são:
- Sistemas de pagamento.
- Segurança da informação.
- Propriedade intelectual.
- Barreiras comerciais.
Além disso, o Ministério da Economia realizou um mapeamento da situação atual e das condições da economia digital.
Aspectos de regulamentação e normas também foram analisados, tanto em nível nacional quanto internacional.
O objetivo dessa análise é fornecer insumos e recomendações ao Ministério da Economia. Dessa forma, busca-se promover estratégias e propostas de políticas públicas.
Por fim, foram consideradas três questões estruturais: comércio eletrônico, negócios digitais e Indústria 4.0. Esses aspectos são fundamentais para melhorar a governança e a regulamentação do setor.
Economia digital
Ebrard disse que a criação de uma agência digital é uma prioridade para o México, porque metade da economia do país está fora do esquema digital.
“O grande esforço será digitalizar a economia, a meta desde o primeiro dia é que a digitalização cresça em proporção direta à taxa de crescimento do país”, acrescentou ele em uma entrevista à mídia em 11 de setembro.
Aliança do Pacífico
Em 2023, a economia digital no Sudeste Asiático gerou US$ 100 bilhões em receita, crescendo a uma taxa de crescimento anual composta de 27% desde 2021, o que é 1,7 vezes mais rápido do que o crescimento do valor bruto da mercadoria.
Os setores de comércio eletrônico, viagens, transporte e mídia contribuíram com US$ 70 bilhões em receitas.
Enquanto isso, na Aliança do Pacífico, em março de 2024, o Subcomitê de Economia Digital concordou com notas conceituais para um estudo para promover a implantação de redes de alta velocidade e recomendações para reduzir as disparidades nas regras aplicáveis ao fluxo transfronteiriço de dados pessoais.
México, Colômbia, Chile e Peru compõem a Aliança do Pacífico.