De acordo com as premissas atuais, o comércio mundial de mercadorias crescerá 2,7% em 2024, um pouco acima da previsão anterior de 2,6% de abril passado, segundo projeções da Organização Mundial do Comércio (OMC).
As exportações da Ásia crescerão mais rapidamente do que as de qualquer outra região este ano.
Comércio mundial de mercadorias
Estas são as taxas de crescimento estimadas por região:
- Ásia: 7,4 por cento.
- Oriente Médio: 4,7%.
- América do Sul: 4,6%.
- CEI: 4,5%.
- África: 2,5 por cento.
- América do Norte: 2,1 por cento.
- Europa: -1,4 por cento.
Em um relatório divulgado na quinta-feira, a OMC disse que o comércio mundial de mercadorias se recuperou no primeiro semestre de 2024, com alta de 2,3% em relação ao ano anterior, o que deve ser seguido por uma expansão moderada no restante do ano e em 2025.
Por região
No lado das importações, a OMC previu que a região de crescimento mais rápido será o Oriente Médio.
Veja a seguir as taxas de crescimento projetadas por região:
- Oriente Médio: 9,0%.
- América do Sul: 5,6%.
- Ásia: 4,3 por cento.
- América do Norte: 3,3 por cento,
- CEI: 1,1 por cento.
- África: 1,0 por cento.
- Europa: -2,3 por cento.
A previsão atual baseia-se em um crescimento do PIB ponderado pelo mercado global de 2,7% em 2024 (um pouco mais alto do que a previsão de 2,6% de abril).
O crescimento econômico será mais rápido na Ásia (4,0%), seguido pela região da CEI (3,8%), África (3,3%), América do Norte (2,4%), Oriente Médio (1,9%), América do Sul (1,8%) e Europa (1,1%).
Em 2025, espera-se que o crescimento do PIB global permaneça inalterado em 2,7%, enquanto o crescimento do comércio mundial deverá aumentar ligeiramente para 3,0%, em parte devido à contribuição positiva e defasada da UE para o comércio mundial.
Espera-se que a Ásia lidere outras regiões no crescimento das exportações (4,7%) e das importações (5,1%).
Em todas as regiões, os fluxos comerciais devem aumentar em 2025 em termos de volume, exceto por um pequeno declínio nas exportações da América do Sul (-0,1%) e um declínio maior nas importações do Oriente Médio (-1,1%).