A Comissão Reguladora de Energia (CRE) identificou seis desafios para a eletromobilidade no México em 2024.
De acordo com a Comissão Federal de Eletricidade (CFE), no final de outubro de 2023, mais de 600 solicitações de serviço de fornecimento de eletricidade para carregamento de veículos elétricos (EVs) e veículos elétricos plug-in (PHEVs) foram atendidas. Esse número representa um aumento de 50% em relação a 2022.
Portanto, espera-se que a conexão da infraestrutura de carregamento ao Sistema Elétrico Nacional (SEN) continue a crescer, por isso é necessário estabelecer requisitos e diretrizes para a conexão ordenada dessa infraestrutura.
Desafios para a eletromobilidade
A eletromobilidade é o uso da energia elétrica para apoiar o transporte.
A CFE classificou esses desafios como parte de uma regulamentação futura sobre a infraestrutura de carros elétricos.
Os seis desafios estão descritos abaixo:
- Falta de uma rede de infraestrutura de recarga que permita aos usuários de EV e EVHC viagens longas e deslocamentos por estradas estaduais e federais.
- Fornecer aos usuários a certeza de que o carregamento de VEs e VEsHCs pode ser feito de forma segura e eficiente, em qualquer ponto da rede de infraestrutura de carregamento.
- Minimizar os riscos de incêndio e eletrocussão ao instalar um carregador de VE e VEHC em edifícios que são alimentados por baixa tensão.
- Falta de acesso a informações sobre a rede de infraestrutura de carregamento disponível no México.
- Projeto de tarifas horárias para incentivar o carregamento de VEs e VEHCs nos horários de base para apoiar o SEN nos horários de pico, para melhorar sua confiabilidade e segurança operacional.
- Falta de definição das características técnicas dos carregadores que se conectam ao Sistema Elétrico Nacional. A Comissão Federal de Eletricidade tomou algumas medidas para definir as características técnicas regulatórias, indicando-as em seu site.
Perspectiva
O Programa Nacional de Desenvolvimento do Sistema Elétrico (Prodesen) 2022-2036 afirma que as Smart Grids oferecem maior precisão e flexibilidade no gerenciamento da demanda e do consumo de eletricidade. Além disso, essas redes transformam o conceito atual de uma rede elétrica unidirecional em nível de distribuição.
O programa prevê um cenário para 2036. Nesse cenário, o uso de veículos elétricos leves, de carga e ônibus atingirá uma integração de aproximadamente 4,9 milhões de veículos elétricos. Estima-se que esse volume gerará um consumo de cerca de 13.283 GWh. Isso representará 2,8% do consumo líquido do Sistema Elétrico Nacional.
Portanto, as curvas de demanda e consumo serão ajustadas de acordo com os hábitos de carregamento dos usuários. Consequentemente, será necessário garantir uma matriz de geração suficiente para atender a essas demandas.