4 de Dezembro de 2024

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Vendas de insumos agrícolas: Estados Unidos e Brasil

3 diciembre, 2024
Portugués
Vendas de insumos agrícolas: Estados Unidos e Brasil

Os Estados Unidos e o Brasil representam dois dos maiores mercados do mundo para vendas de insumos agrícolas.

No total, o mercado de insumos agrícolas dessas duas nações ultrapassou US$ 110 bilhões em 2023. Além disso, esse valor é quase igualmente distribuído entre as duas economias.

Observação: o valor representa as vendas totais do mercado de sementes, fertilizantes e produtos fitossanitários.

Vendas de insumos agrícolas

Se as vendas para o Canadá e a Austrália forem somadas, o valor chega a US$ 130 bilhões.

Por região, esse volume de vendas foi distribuído da seguinte forma, de acordo com dados das seguintes fontes: USDA, StatsCan, ABARES, Conab, IMEA, AgbioInvestor e Nutrien:

  • Estados Unidos: 43%.
  • Brasil: 42%.
  • Austrália: 10%.
  • Canadá: 5%.

Do ponto de vista da Nutrien, as questões climáticas e geopolíticas continuarão a afetar a produção de cereais e oleaginosas, as exportações e os níveis de estoque. 

Os preços das safras caíram em relação aos níveis historicamente altos em 2022, mas os preços mais baixos dos insumos agrícolas levaram a uma maior demanda, evidenciada pela forte temporada de aplicação de outono na América do Norte em 2023. 

As vendas de insumos agrícolas por tipo são apresentadas a seguir:

  • Sementes: 22%.
  • Nutrientes: 49%.
  • Proteção: 29%.

Perspectivas

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê uma ligeira queda na produção mundial de grãos grossos para o ano comercial de 2024/25, estimada em 1,5 bilhão de toneladas. Esse declínio se deve a vários fatores que afetam a produção global.

Quanto às perspectivas para os grãos grossos estrangeiros, as projeções de novembro do ano passado indicam um aumento na produção, embora com uma queda no comércio e uma redução nos estoques finais em comparação com o mês anterior.

Espera-se que a produção estrangeira de milho seja maior, com aumentos em países como Uganda, Malaui, Belarus, Moçambique, Quênia e Camarões. Entretanto, esses aumentos serão parcialmente compensados por quedas em países como México, Turquia e União Europeia. No México, a redução na produção se deve às expectativas de uma área menor de milho de inverno.

Com relação à cevada, a produção estrangeira sofrerá uma redução, principalmente devido a uma queda na Rússia, embora esse declínio seja parcialmente compensado por um aumento no Cazaquistão.

Em termos de comércio mundial, projeta-se que as exportações de milho diminuam para o Brasil e a África do Sul, enquanto a Birmânia e Uganda registrarão aumentos. As importações de milho também diminuirão na China e no Malaui, mas aumentarão no México, Vietnã, Turquia e Peru. Por fim, espera-se que as exportações de cevada caiam para a Rússia.

 

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