A soja está no topo da lista dos exportações agroalimentares dos EUA para o Vietnã em 2024.
As exportações de soja dos Estados Unidos para esse destino foram de US$ 489 milhões, de acordo com dados do Departamento de Comércio.
Em seguida, vieram as amêndoas, avelãs, pistaches e algumas nozes, com US$ 372 milhões.
Exportações agroalimentares dos EUA
O Vietnã foi o país mais afetado pelas “tarifas recíprocas” impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, estabelecendo uma tarifa de 46%.
Trump estabeleceu tarifas adicionais individualizadas para aproximadamente 60 países, e essas tarifas comerciais correspondem a cerca de metade das tarifas que eles cobram dos EUA (incluindo uma medida sobre manipulação de moeda e barreiras comerciais).
Em resposta, o Vietnã se ofereceu para eliminar todas as tarifas sobre as importações dos EUA. O chefe do partido, To Lam, fez essa abordagem a Trump e pediu para adiar a implementação da tarifa recíproca por pelo menos 45 dias após 9 de abril.
A seguir, os produtos agroalimentares mais exportados dos EUA para o Vietnã em 2024, em milhões de dólares:
- Soja: 489.
- Amêndoas, avelãs, pistaches e outras nozes: 372.
- Farinha de carne, vísceras, peixes crustáceos: 206.
- Farinha de sementes oleaginosas ou frutas oleaginosas: 193.
- Carne de aves: 157.
- Trigo: 121.
- Preparações alimentícias: 118.
- Água e refrigerantes: 93.
- Farelo: 75.
- Chocolates: 61.
Resposta às tarifas
“Se eu simplesmente reduzisse nossas tarifas e eles reduzissem as nossas a zero, ainda teríamos um déficit comercial de cerca de US$ 120 bilhões com o Vietnã”, disse Peter Navarro, consultor comercial de Trump, em um programa da Fox News. “E o problema é toda a trapaça não tarifária que eles fazem.”
Em 2023, o Vietnã voltou a aceitar novas solicitações para o cultivo de plantas transgênicas. Essa decisão veio após vários anos de inatividade.
Então, em maio de 2024, o recém-renovado Comitê de Biossegurança começou a analisar sete novos pedidos. Elas incluem variedades biotecnológicas de milho, soja, canola e algodão, todas para fins comerciais.
Além disso, três híbridos de milho recém-aprovados foram liberados no primeiro trimestre de 2024. Essas variedades foram aprovadas após um processo de solicitação de 10 anos.