21 de Abril de 2025

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Consumo per capita de feijão no México: caiu de 9 para 7,7 quilos

16 abril, 2025
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Consumo per capita de feijão no México: caiu de 9 para 7,7 quilos
Photo: Pixabay.

O consumo per capita de feijão no México caiu de 9 quilos por ano em 2021 para 7,7 quilos em 2024, de acordo com uma análise do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os mexicanos consomem esse produto em pratos como feijão cozido, feijão refrito, em sopas ou caldos, com arroz e em uma grande variedade de lanches, incluindo sopes, huaraches e tlacoyos, bem como gorditas, tostadas e tacos.

Atenção: O feijão é um dos alimentos mais consumidos no México e possui mais de 50 variedades, muitas delas de origem nacional, com grande valor histórico e cultural.

Consumo per capita de feijão no México

Segundo o USDA, o consumo de feijão diminuiu. Isso se deve em grande parte às mudanças nas preferências dos consumidores. Agora, muitos estão optando por proteínas animais ou vegetais e grãos mais baratos, como lentilhas, arroz e macarrão.

Para o ciclo comercial de 2024/25 (abril-março), a produção de feijão no México deve aumentar em 41% em relação ao recorde do ano anterior. Esse aumento se deve ao aumento de 32% na área plantada. Entretanto, ainda há vários desafios.

Isso inclui seca, acesso limitado a sementes de qualidade e problemas de segurança em áreas importantes. De fato, nos últimos dez anos, a área cultivada com feijão caiu 20%. Passou de 1,68 milhão de hectares para apenas 1,36 milhão hoje.

Esse declínio está relacionado às condições climáticas, à dependência de sementes armazenadas e à insegurança nas áreas produtoras. Para resolver essa situação, o governo mexicano propôs a criação de uma empresa de produção de sementes. No entanto, ainda não foi definido um cronograma para sua implementação.

Produção

O feijão é uma cultura essencial no México e é produzido em muitas regiões. Mais de 570.000 produtores participam do setor, que gera cerca de 382.000 empregos e um valor anual de quase 17 bilhões de pesos.

Aproximadamente 20% dos produtores são comerciais e geram 80% da produção nacional. Dois estados respondem por mais de 50% do total.

Os métodos de cultivo variam de acordo com a região. No norte e centro, como Sinaloa e Zacatecas, predomina a mecanização, o que melhora a eficiência. Em contraste, estados como San Luis Potosí e Chiapas usam menos tecnologia, com rendimentos menores.

Imagen cortesía de Redacción Opportimes | Opportimes