Desde 2022, o desembaraço alfandegário no México para a importação e exportação de mercadorias é feito pela Agência Nacional de Alfândega do México (ANAM).

Apesar da mudança institucional, os requisitos para importação e exportação, bem como os procedimentos para determinar o valor aduaneiro das mercadorias importadas, não sofreram mudanças substanciais desde 2017.

ANAM

No entanto, desde então, o México continuou a implementar medidas para facilitar o comércio, como o desembaraço aduaneiro eletrônico (alfândega sem papel), o uso de pedimentos consolidados e a melhoria da Janela Única de Comércio Exterior Mexicana (Ventanilla Única de Comercio Exterior Mexicano, VUCEM).

Durante os últimos quatro anos, a mudança mais importante na área alfandegária foi a criação, em 2021, da ANAM, que substituiu a Administração Geral de Alfândega (AGA).

Tarifas

Também durante esse período, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), houve uma redução significativa no número de linhas tarifárias no México.

Em 2016, a tarifa mexicana continha 12.275 linhas tarifárias no nível de 8 dígitos do SH de 2012, enquanto em 2021 esse número foi reduzido para 7.802 linhas no nível de 8 dígitos do Sistema Harmonizado de 2017.

Entretanto, a estrutura tarifária da NMF não sofreu mudanças substanciais.

O México utiliza principalmente tarifas ad valorem, com exceção de 45 linhas tarifárias para as quais utiliza tarifas compostas ou específicas; ambos os tipos continuam a se aplicar à mesma categoria de produtos que em 2016.

Além disso, o México utiliza tarifas sazonais para três linhas tarifárias.

A média das tarifas NMF aplicadas aumentou de 5,5% em 2016 para 6,7% em 2021.

Apesar do aumento da tarifa média, a proteção concedida aos produtos agrícolas (definição da OMC) foi reduzida de 14,3% em 2016 para 13,2% em 2021.

Os produtos não agrícolas, como em 2016, estão sujeitos a uma tarifa média mais baixa do que os produtos agrícolas, embora tenha aumentado de 4,6% para 5,9% durante o período em questão.