A Austrália ultrapassou o Canadá como líder mundial em exportações de canola em 2022, com US$ 4,927 bilhões, um crescimento anual de 123%.
Enquanto isso, as vendas externas canadenses de canola foram de US$ 4,397 bilhões, uma queda de 14% em relação a 2021.
Outros grandes exportadores de canola, também chamada de colza, foram a Ucrânia, a Bélgica e a França.
De acordo com a Burcon Nutrascience Corporation, canola é o nome norte-americano para a variante melhorada de colza desenvolvida e introduzida pela primeira vez em 1974, quando um pesquisador canadense criou uma variedade «double-low» de colza com níveis reduzidos dos dois elementos negativos naturalmente presentes na colza: ácido erúcico e glucosinolatos.
Esse tipo de colza é conhecido na Europa e em partes da Ásia como colza ou colza oleaginosa e se tornou a segunda maior cultura de sementes oleaginosas do mundo.
O crescimento da colza como cultura internacional pode ser atribuído a três fatores: a capacidade de cultivá-la em climas temperados; custos de produção favoráveis; e um perfil benéfico de ácidos graxos para o óleo, com alto teor de monoinsaturados.
Exportações de canola
A Yield10 Bioscience afirma que a canola é cultivada em 20 milhões de acres no Canadá e gera um valor estimado de US$ 25 bilhões para a economia canadense, de acordo com o Canola Council of Canada.
No futuro, o governo canadense espera que o valor das exportações de canola canadense atinja um recorde de US$ 6,1 bilhões em 2022-23, refletindo os altos preços mundiais e os altos volumes de produção e exportação.
Ele também estima que o valor dessas exportações cairá para US$ 4 bilhões em 2023-24, devido à queda da produção e dos preços.
Apesar da queda de 34% em relação a 2022-23, espera-se que o valor das exportações permaneça bem acima da média e seja o terceiro maior valor já registrado.
Por fim, a previsão é de que as exportações caiam 27%, para 5,1 milhões de toneladas em 2023-24, devido à menor produção, mas serão sustentadas pelos altos estoques da safra de 2022-23.