Os Estados Unidos lideram o ranking das 10 principais origens das chegadas de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) ao México que foram anunciadas nos primeiros dois meses de 2024.
Com base nestes anúncios de investimento, a expetativa de IDE para a economia mexicana proveniente dos Estados Unidos é de 15,84 mil milhões de dólares.
Seguem-se: Alemanha (5.238 milhões de dólares), Argentina (1.945 milhões), China (1.586 milhões), Holanda (404 milhões), França (129 milhões), Canadá (89 milhões), Índia (70 milhões), Coreia do Sul (60 milhões) e Suíça (55 milhões).
Principais origens
De acordo com a J.P. Morgan, o caso do México é particularmente importante para os EUA, dada a sua vantagem geográfica, os baixos custos da mão de obra e a existência de um acordo comercial norte-americano de 30 anos.
De facto, os baixos custos e as vantagens logísticas são os dois pilares do nearshoring.
Mas as tensões geopolíticas globais dos últimos cinco anos apontam para outras variáveis importantes nos processos de decisão das empresas e dos governos.
Além disso, segundo a mesma fonte, são particularmente importantes a diversificação, a segurança política e as tecnologias de ponta, que não coincidem necessariamente com a motivação básica (inicial) das estratégias de nearshoring.
Na América Latina, o Brasil registou um abrandamento dos riscos políticos e inflacionistas, juntamente com cortes nas taxas de juro, enquanto o México está a beneficiar do offshoring das empresas americanas.