As importações mexicanas de frutose cairão 26% em relação ao ano anterior no ciclo 2024-2025, para 784.000 toneladas, de acordo com projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
O xarope de milho com alto teor de frutose (HFCS) é um adoçante alimentar derivado do milho e é encontrado em vários alimentos e bebidas.
De acordo com as projeções do USDA, as importações mexicanas de frutose para a temporada de 2024-2025 serão de 784.000 toneladas em base seca, o que representa uma redução de 26% em comparação com a estimativa para o ano comercial de 2023-2024.
Importações mexicanas de frutose
O HFCS é o substituto e concorrente mais importante do açúcar refinado. Isso se deve tanto às suas propriedades físicas quanto ao preço.
Por exemplo, o HFCS é usado na fabricação de bebidas, em produtos lácteos e como xarope em frutas enlatadas.
No México, os principais consumidores de HFCS são as empresas engarrafadoras de refrigerantes. Elas começaram a usá-lo de forma regular e crescente por volta de 1995, quando o comércio de açúcar ainda era reservado pelo NAFTA.
Esta é a tendência das importações mexicanas de frutose, em milhares de toneladas e com suas estimativas para os ciclos que terminam em 2024 e 2025:
- 2019: 1,043.
- 2020: 957.
- 2021: 795.
- 2022: 752.
- 2023: 751.
- 2024: 1,055.
- 2025: 784
Tendências do mercado
De acordo com o USDA, o setor enfrenta desafios contínuos devido às regulamentações de rotulagem. A segunda fase da Lei de Rotulagem na Frente da Embalagem começou em outubro de 2023, intensificando esses desafios.
Muitas indústrias alimentícias no México reformularam seus produtos. Elas reduzem a quantidade de açúcar e o substituem por HFCS ou adoçantes. Com isso, reduzem a densidade calórica, evitam avisos nos rótulos e podem se promover como produtos “sem açúcar”.
Entretanto, a queda nos preços do açúcar nacional incentiva a substituição do açúcar nacional por HFCS. Assim, o uso final do HFCS dependerá dos preços do açúcar doméstico e da taxa de câmbio durante o ano comercial de 2024/25.
Apesar desses desafios, o açúcar continua sendo uma parte fundamental da dieta mexicana, com um consumo médio per capita de 37 kg por ano.