A China faz parte do RCEP e quer participar do AAPPT, mas os Estados Unidos, com a posse de Donald Trump, lançaram incertezas sobre o T-MEC.

Ao mesmo tempo em que o processo de alívio tarifário do RCEP segue seu curso normal, o AAPPT está se expandindo e o T-MEC está enfrentando desafios com a chegada de Trump à presidência dos EUA.

Até o momento, o Reino Unido foi o único país a aderir ao AAPPT por meio de um processo de adesão, fazendo com que o bloco comercial reúna 15% do PIB global.

RCEP

A Nusatrip acredita que a participação da ASEAN no RCEP, o maior acordo comercial do mundo, gerará um círculo virtuoso de investimentos globais e fluxos de talentos para a região, injetando novos ativos sob gestão, criando novas riquezas na ASEAN e expandindo a remuneração da gestão de patrimônios.

O RCEP é formado pela China, Filipinas, Malásia, Indonésia, Cingapura, Tailândia, Brunei, Vietnã, Laos, Birmânia, Camboja, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Índia e Nova Zelândia.

T-MEC

Na segunda-feira, Trump declarou que imporia tarifas de 25% sobre o México e o Canadá. Ele também anunciou uma tarifa adicional de 10% sobre a China. Essas medidas, segundo ele, permaneceriam em vigor até que os países vizinhos dos EUA resolvessem os “problemas de drogas” transfronteiriços.

Além disso, ele observou que elas seriam aplicadas enquanto persistissem situações graves de imigração ilegal. Quanto à China, ele afirmou que as tarifas continuarão até que o país se comprometa a combater as remessas de fentanil para o mercado americano.

De acordo com Roberto Zapata, sócio sênior da Ansley Consultores e ex-embaixador do México na Organização Mundial do Comércio (OMC), essas tarifas violam não apenas as regras do T-MEC, mas também o tratamento de Nação Mais Favorecida (NMF) da OMC.

AAPPT

O AAPPT inclui Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.