16 de Janeiro de 2025

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Existem 75 impostos sobre o carbono e ETSs em operação no mundo

29 octubre, 2024
Portugués
Existem 75 impostos sobre o carbono e ETSs em operação no mundo

Existem 75 impostos sobre o carbono e Sistemas de Comércio de Emissões (ETS) em operação em todo o mundo, cobrindo aproximadamente 24% das emissões globais. 

Um ETS, ou esquema de limite e comércio, estabelece um limite para o total de emissões de gases de efeito estufa. Por meio desse sistema, são concedidas permissões de emissão e os emissores que estão abaixo de seus limites podem “vender” seu excedente àqueles que excederam suas alocações.

Dessa forma, o nível de emissões em todo o sistema é mantido constante, enquanto o preço das emissões é ajustado pelo mercado.

Em um ETS, o volume planejado de emissões é determinado por meio de permissões. Entretanto, o preço do carbono não é definido pelo mercado. Exemplos de jurisdições que implementaram sistemas de comércio de emissões incluem a União Europeia, o estado da Califórnia e a Nova Zelândia.

Impostos sobre o carbono

Um imposto sobre o carbono impõe diretamente um preço sobre o consumo de carbono e é administrado pelos governos. Esse tipo de imposto é mais fácil de administrar do que um sistema baseado no mercado, como o ETS, e gera custos operacionais mais baixos; no entanto, é aplicado com menos frequência.

Em um sistema de imposto sobre carbono, o volume de emissões não é planejado com precisão, embora os emissores recebam incentivos econômicos para reduzi-lo. Em vez disso, o preço do carbono é conhecido antecipadamente, pois é definido pelas autoridades governamentais.

Exemplos de jurisdições que implementaram ou estão considerando um imposto sobre o carbono incluem a Alemanha, a África do Sul e várias províncias do Canadá.

Mudanças climáticas

Embora a maioria das políticas de precificação de carbono tenha sido implementada em países de alta renda, elas também estão progredindo em países de baixa e média renda, de acordo com um relatório da OMC, do Banco Mundial, da OCDE, do FMI e da ONU.

Muitos países também impõem impostos sobre energia ou combustível, que estabelecem um preço implícito sobre o carbono e ajudam a reduzir as emissões de GEE. Entretanto, vários países subsidiam os combustíveis fósseis, criando o incentivo oposto. Por esse motivo, a reforma desses subsídios é fundamental para fortalecer a precificação do carbono e incentivar ações climáticas eficazes.

Impactos

Um estudo do Congressional Budget Office (CBO) dos EUA estimou que uma taxa de US$ 20 por tonelada métrica de CO₂ geraria cerca de US$ 88 bilhões em 2012, e esse valor poderia chegar a US$ 144 bilhões até 2020.

O efeito de uma taxa dessa magnitude sobre os déficits orçamentários varia de acordo com a projeção de déficit considerada.

 

 

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