As exportações automotivas mexicanas cresceram 17,5% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, informou a Inegi.
Assim, essas vendas externas totalizaram 43.153,8 milhões de dólares.
Ao mesmo tempo, as exportações de manufaturas não automotivas do México foram de US$ 81.548,7 milhões, um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior.
Somando as duas contas, as exportações de manufatura do México de janeiro a março deste ano totalizaram 124.702,4 milhões de dólares, um aumento de 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Exportações automotivas
Embora a economia globalizada inclua a participação do México na produção de minerais como um ator importante, destacando a produção de minerais metálicos e não metálicos, o setor de mineração é regido pela oferta e demanda de minerais que regula os preços mundiais.
A importância de ser um produtor de minerais faz do México um fornecedor de insumos para diferentes indústrias: automotiva, elétrica, eletrônica, geração e armazenamento de energia e mobilidade elétrica; isso leva a um aumento na demanda por metais, nesse sentido, o potencial geológico de mineração do país atrai investimentos estrangeiros para promover o desenvolvimento de projetos que possam atender a esse aumento da demanda por minerais em todo o mundo.
Em todo o ano de 2022, as exportações automotivas mexicanas totalizaram US$ 165.231,8 milhões, um aumento de 18,2% em relação a 2021.
Acordos comerciais
Recentemente, o México assinou acordos comerciais que buscam incluir disciplinas de última geração, de acordo com o atual ambiente comercial global.
Da mesma forma, cada tratado assinado pelo México tem figuras como a Comissão Administrativa, que é composta por representantes de cada uma das Partes e será responsável pela administração do respectivo TLC.
Entre outras funções, a Comissão Administrativa tem o poder de avaliar os resultados alcançados na implementação do TLC, bem como de monitorar seu desenvolvimento.
Em particular, as regras específicas de origem do T-MEC são mais rígidas, pois os limites para conferir origem são mais altos, especialmente para determinados setores, como automóveis, aço e alumínio.
Por exemplo, para muitos produtos automotivos, o conteúdo de valor regional foi aumentado de 62,5% no TLCAN para 75% no T-MEC.