As exportações de Honduras em 2022 (incluindo maquila) totalizaram US$ 12,135 bilhões, acima dos US$ 7,926 bilhões em 2016, ou seja, um aumento cumulativo de 53%, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os principais produtos de exportação foram: têxteis e suas manufaturas (40,5% do total), café (11,7% do total), máquinas e aparelhos, equipamentos elétricos e peças (9,7%) e bananas e outras frutas (6,5%).
Por outro lado, as importações de Honduras foram estimadas em US$ 19,544 bilhões em 2022, em comparação com US$ 12,407 bilhões em 2016, ou 57,5% a mais nesse período.
Para promover as exportações, Honduras continua a usar regimes especiais, em particular zonas de livre comércio (ou zonas francas), e a aproveitar o acesso preferencial ao mercado.
Apesar dessas políticas, o comércio de Honduras continua altamente concentrado em poucos produtos (café e têxteis) e em um único mercado.
Honduras enfrenta vários desafios que afetam a competitividade de suas exportações e a resiliência de sua economia.
O PIB real de Honduras teve uma expansão de 12,5% em 2021 e de 4,0% em 2022. Com exceção da agricultura e mineração, todos os outros setores registraram aumentos em 2022, especialmente hotéis e restaurantes, intermediação financeira, manufatura e construção.
Exportações de Honduras
Em 2022, os principais produtos importados foram produtos manufaturados, especialmente fibras têxteis (19,9% do total), combustíveis (15,2%), máquinas e equipamentos (13,5%) e produtos químicos (11,4%).
O principal mercado para as exportações hondurenhas continua sendo os Estados Unidos, que em 2022 absorveram 50,6% das exportações, abaixo dos 57,0% em 2016.
O país é seguido pela União Europeia (11,4%), Nicarágua (8,7%), El Salvador (8,5%) e Guatemala (5,5%).
Os Estados Unidos também são a principal origem das importações, com 36,9% do total das importações em 2022 (42,4% em 2016), seguidos pela China (11,5%), Guatemala (9,4%) e El Salvador (7,7%).
A balança de serviços hondurenha mostra um déficit estrutural, que aumentou substancialmente durante o período em análise (de US$ 578,3 milhões em 2016 para US$ 2.121,6 milhões em 2022).
Esse aumento deveu-se, em grande parte, aos efeitos da pandemia de Covid-19, que reduziu consideravelmente as dotações da rubrica de viagens, que normalmente é superavitária, sendo que todas as outras rubricas são deficitárias. Os itens com os maiores déficits são transporte, em particular transporte marítimo, royalties e seguros.