O Ministério da Economia divulgou os resultados das importações automotivas do México (veículos leves novos) sob cota.
Como parte das ações para aumentar a competitividade da indústria automotiva no México, foram autorizadas cotas entre setembro de 2023 e junho de 2024.
Essas cotas permitem a importação de 853.762 veículos leves novos com uma tarifa ad-valorem de 0%, coberta pelo Decreto Automotivo.
Investimento no setor automotivo no México
Fluxos de IED na fabricação de carros e caminhões para o México, em milhões de dólares:
- 2018: 3,480.
- 2019: 4,321.
- 2020: 3,218.
- 2021: 1,651.
- 2022: 3,018.
- 2023: 5,092.
- Jan-Jun 2024: 5.400.
- Jan-Jun 2024: 6.091.
Importações automotivas do México
As importações por meio da cota foram feitas em reconhecimento à produção do setor durante o ano anterior, que atingiu 3.730.577 unidades.
Além disso, foram avaliados os investimentos feitos para estabelecer, expandir ou modernizar as instalações de produção. Esses investimentos totalizaram US$ 3.160,1 milhões entre setembro de 2023 e junho de 2024.
Ao mesmo tempo, as compras de fornecedores nacionais totalizaram 716 milhões de dólares.
Exportações
O Ministério da Economia também informou que apoiava a diversificação dos mercados de exportação de veículos fabricados no México. Para esse fim, foram alocadas cotas específicas para exportações para o mercado argentino. Essas exportações representaram um valor de 334,9 milhões de dólares.
Em 2022, o México acordou novas disposições para o comércio de determinados tipos de carros leves com a Argentina; a redução de tarifas para 0% planejada para 2019 foi adiada para 2022 e depois para 2025. As cotas tarifárias foram mantidas.
No caso do Brasil, o comércio de veículos leves foi liberalizado em 2019, enquanto a redução tarifária para veículos pesados foi adiada de 2020 para 2023 e foi negociado um cronograma de redução tarifária de 20% (2020-2021), 40% (2021-2022), 70% (2022-2023) e 100% (a partir de 1º de julho de 2023).
O México negociou cotas preferenciais em seus acordos comerciais.
Com a Argentina, foi por meio do ACE Nº 6 (56 linhas tarifárias no nível HS de 8 dígitos de 2017) e ACE Nº 55, apêndice 1 (25 linhas).
E com o Brasil, por meio do ECA Nº 53 (8 linhas).