O Governo dos EUA criou um sistema de controlo das suas importações de aço do México e do Canadá.

De acordo com uma análise do Congresso dos EUA, a produção interna de aço dos EUA foi estimada em 82 milhões de toneladas métricas em 2022; 10% da produção foi exportada e mais de 90% foi enviada para o Canadá e o México.

As importações dos EUA ascenderam a 28 milhões de toneladas métricas, 39% das quais provenientes do Canadá e do México.

Destas compras totais no ano passado, 22% tiveram origem no Canadá, 17% no México, 9% na Coreia do Sul, 8% no Brasil, 4% no Japão e o restante noutros países.

O Acordo México-EUA-Canadá (T-MEC) permite a livre circulação de produtos siderúrgicos entre os três países, o que constitui mais um indicador da elevada integração do mercado norte-americano.

Os direitos aduaneiros e/ou contingentes dos EUA limitam as importações de todos estes países, bem como de muitos outros.

Importações de aço

De acordo com as estimativas do Serviço Geológico dos EUA (USGS), as importações representaram 14 % do consumo de aço dos EUA em 2022, contra 13 % em 2021.

Na Proclamação 9705 de 8 de março de 2018, o Presidente aprovou o ajuste das importações de aço. Também, na Proclamação 9704, de 8 de março de 2018, concordou com o ajuste das importações de alumínio. O Presidente concordou com as conclusões do Secretário de Comércio sobre segurança nacional.

Assim, o Presidente decidiu ajustar as importações de aço e alumínio. Impôs um direito aduaneiro de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as importações de alumínio. Essas medidas visam evitar que as importações ameacem a segurança nacional dos Estados Unidos.

Nas proclamações, o Presidente afirmou que, em sua opinião, as medidas com o Canadá e o México serão eficazes. Elas oferecerão uma solução de longo prazo para reduzir a ameaça das importações de aço e alumínio desses países à segurança nacional dos Estados Unidos.