Os líderes do fórum da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) emitiram uma declaração com acordos sobre segurança alimentar em São Francisco, nos Estados Unidos.

No documento, os líderes das 21 economias membros comprometem-se a implementar integralmente o Roteiro para a Segurança Alimentar até 2030 como uma via para tornar os seus sistemas agro-alimentares mais resistentes, produtivos, inovadores e sustentáveis, reconhecendo simultaneamente que não existe uma abordagem única para a sustentabilidade agrícola. 

Reafirmaram igualmente o seu compromisso de trabalhar no sentido de uma gestão sustentável da agricultura, da silvicultura e dos recursos marinhos e haliêuticos, incluindo a luta contra a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, e salientaram a ligação entre sistemas agro-alimentares abertos e não distorcidos, alterações climáticas e segurança alimentar e nutrição. 

Os líderes reafirmaram a importância da produtividade agrícola, do comércio internacional e da prevenção e redução da perda e do desperdício de alimentos na segurança alimentar e declararam que redobrarão os seus esforços para garantir a segurança alimentar e a nutrição.

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Os líderes concordaram ainda em prosseguir e incentivar os esforços para triplicar a capacidade global de energias renováveis através dos objectivos e políticas existentes, bem como demonstrar uma ambição semelhante para outras tecnologias de emissões zero e baixas, incluindo tecnologias de redução e eliminação progressiva, em conformidade com as circunstâncias nacionais até 2030. 

Para estimular a transição e o investimento em transportes com emissões baixas e nulas na região através de várias vias, os líderes continuarão a envidar esforços para acelerar a transição para veículos com emissões baixas e nulas; combustíveis sustentáveis para a aviação; e a descarbonização do transporte marítimo e dos portos com emissões baixas e nulas.

As economias da APEC continuam empenhadas em melhorar a qualidade de vida de todas as suas populações e em criar um futuro resiliente e sustentável para todos. 

Para tal, os líderes concordaram em continuar a promover e a apoiar a igualdade de género, bem como a inclusão económica e a capacitação das MPME, da força de trabalho, das mulheres, dos jovens e de outros grupos com potencial económico inexplorado, como os povos indígenas, se for caso disso, as pessoas com deficiência e as pessoas de comunidades remotas e rurais.