O Brasil é o maior exportador mundial de sucos de frutas, com US$ 2.232 milhões em vendas externas em 2022, de acordo com dados do Ministério da Economia.
A classificação abrange sucos de frutas ou de outras frutas ou vegetais, não fermentados e sem adição de álcool, inclusive com adição de açúcar ou outros adoçantes.
Essas exportações brasileiras registraram um aumento anual de 20% em 2022.
Outros países que se destacaram nas exportações de suco de frutas no ano passado foram: Holanda (1.536 milhões de dólares, -5% em relação ao ano anterior), Espanha (1.029 milhões, +6%) e China (920 milhões, +43%).
De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), as exportações globais desses produtos totalizaram mais de 16 bilhões de dólares em 2022.
Maior exportador
Em particular, as exportações brasileiras foram para os Estados Unidos (30,3% do total de embarques), Bélgica (27,2%), Holanda (25,3%), China (4,3%) e Japão (2,9%).
Em 2023, o difícil cenário econômico global, devido à inflação e às altas taxas de juros, que podem levar a uma desaceleração ou até mesmo a uma recessão nos Estados Unidos e na Europa, provavelmente pressionará a economia brasileira.
No entanto, espera-se que a reabertura da China no primeiro semestre de 2023 seja positiva para o Brasil, devido ao número de empresas brasileiras que exportam matérias-primas para o país asiático.
No âmbito interno, o governo federal declarou que considera 2023 um ano oportuno para avançar na agenda de reformas, como a reforma fiscal, preservando os avanços microeconômicos dos últimos anos e reforçando o compromisso com a sustentabilidade fiscal.
Mas o governo federal declarou que o crescimento da economia doméstica deverá ser mais lento do que em 2022, em um contexto de altas taxas de juros e inflação acima da meta.
No cenário mais otimista, o progresso das reformas estruturais e a maior responsabilidade fiscal poderiam apoiar o crescimento econômico e levar a taxas de juros estruturais mais baixas.
No quarto trimestre de 2022, o PIB brasileiro diminuiu 0,20% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
Quando comparado ao 4º trimestre de 2021, o PIB aumentou 2,90% no 4º trimestre de 2022, medido em uma base acumulada de 12 meses.
O desempenho do PIB no quarto trimestre de 2022 foi influenciado principalmente pelo setor industrial, que diminuiu 0,30%, e pelo setor de serviços, que aumentou 0,20%, em cada caso em comparação com o terceiro trimestre de 2022.
