Qual é a dimensão do mercado mundial da diabetes? De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, em 2021 existiam 537 milhões de pessoas com diabetes em todo o mundo.
A empresa Biolingus mencionou que se espera um aumento de 46% até 2045 para 783 milhões de pessoas em todo o mundo, com um aumento significativo nos países em desenvolvimento.
Por exemplo, espera-se um aumento de 134% em África, um aumento de 87% no Médio Oriente e Norte de África e um aumento de 68% no Sudeste Asiático.
A diabetes tipo 2 representa a grande maioria da diabetes a nível mundial, representando mais de 90%.
De acordo com os dados do CDC, estima-se que a população americana com diabetes seja de 37,3 milhões em 2022, o que representa 11,3% da população.
Cerca de um quarto destas pessoas não está diagnosticado.
Consequentemente, a GlobalData Plc estimou que as vendas globais de medicamentos antidiabéticos alcançaram 48,1 mil milhões de dólares em nove grandes mercados em 2019. A empresa projetou que o mercado antidiabético global continuará a crescer, atingindo 91,9 mil milhões de dólares em 2029, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,7%. O mercado dos EUA representará 58% do mercado global, devido aos elevados preços dos medicamentos.
Mercado da diabetes
A diabetes mellitus, comumente chamada de diabetes, é uma doença grave e de longa duração, na qual o corpo humano não consegue produzir insulina suficiente ou não consegue utilizar a insulina de maneira eficaz. Isso leva a um aumento nos níveis de glicose no sangue, condição conhecida como hiperglicemia.
A insulina é uma hormona peptídica produzida e segregada pelo pâncreas, com a função de regular a gestão da glicose no organismo.
Enquanto facilita a entrada de glicose da corrente sanguínea nas células do corpo humano, onde é convertida em energia ou armazenada, a hiperglicemia faz com que a glicose se ligue de forma anormal a certas proteínas do sangue. Isso interfere na capacidade das proteínas de desempenharem sua função normal, que é manter a integridade dos pequenos vasos sanguíneos.
Com a hiperglicemia, os pequenos vasos sanguíneos podem se romper e extravasar. A condição pode causar danos a longo prazo em diversos órgãos, levando a doenças cardiovasculares, lesões nervosas, perda de função renal, cegueira, perda de sensibilidade e má circulação nas extremidades, o que pode resultar em amputações dos membros inferiores.