A China, a União Europeia e o Brasil emergiram como os principais produtores de carne de porco em 2023 e continuarão a sê-lo em 2024, de acordo com as previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Na cimeira, a China produziu 57 milhões 940.000 toneladas em 2023, um aumento de 4,6 por cento em relação ao ano anterior.
A União Europeia ficou em segundo lugar com 20 milhões e 800 mil toneladas, seguida pelo Brasil com 4 milhões e 450 mil toneladas.
Outros grandes produtores foram a Rússia, o Vietname, o Canadá, o México, a Coreia do Sul, o Japão e as Filipinas.
Produtores de carne
A carne de porco é a fonte mais importante de proteínas animais para os chineses e há muito que domina o consumo nacional de carne na China.
Os suínos podem ser divididos em dois grupos principais, os suínos reprodutores e os suínos comerciais.
De acordo com a Zhengye Biotechnology, do lado da oferta do mercado de consumo de carne de porco, a produção de carne de porco da China foi de 53 milhões de toneladas em 2021, representando 44,09% da produção mundial de carne de porco, ocupando o primeiro lugar no mundo.
Do lado da procura do mercado de consumo de carne de porco, o consumo de carne de porco na China representa cerca de 46% do consumo mundial de carne de porco e o consumo de carne de porco per capita é cerca de duas vezes superior ao consumo mundial de carne de porco per capita.
Produção mundial
O USDA prevê que a produção mundial diminua a uma taxa anual de 1% em 2024, para 115,6 milhões de toneladas, uma vez que a menor produção na China mais do que compensa o aumento da produção na União Europeia, nos Estados Unidos e no Brasil.
Além disso, o USDA prevê que a produção de carne de suíno da China seja 3% inferior, estimada em 56,0 milhões de toneladas, uma vez que os preços persistentemente baixos em 2023 desencadearam a consolidação do sector.
Por último, a produção de carne de suíno da UE deverá aumentar 2% em termos anuais, para 21,2 milhões de toneladas.
Os elevados preços dos leitões e das carcaças incentivaram os produtores a começar a reconstituir o efetivo de porcas até ao final de 2023 e conduzirão a uma produção de suínos 2% superior em 2024.