Os Estados Unidos, a China e o Brasil foram os maiores produtores de milho em 2023 e continuarão sendo em 2024.
Os dados e as estimativas são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Demanda global
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo mundial de milho aumentou 617% desde o ano-safra de 1960/1961 até 2023/2024. Espera-se que essa tendência continue nos próximos anos.
Esse crescimento no consumo se deve a vários fatores importantes. Primeiro, o aumento da população mundial é significativo. O US Census Bureau estima que a população chegará a 9,7 bilhões de pessoas até 2050. Segundo, a expansão da classe média global está impulsionando a demanda por proteínas e produtos de carne, especialmente nos países em desenvolvimento. Por fim, o uso de biocombustíveis, como o etanol nos Estados Unidos, também está aumentando.
Em conclusão, a combinação desses elementos está transformando o cenário do consumo global de milho.
Maiores produtores de milho
Os Estados Unidos são os principais produtores e exportadores de milho do mundo. Para a safra de 2023-24, o USDA estima que os EUA produzirão cerca de 32% do milho global. Dessa produção, cerca de 14% serão destinados à exportação.
Esses são os 10 maiores produtores de milho em 2022, com sua estimativa para 2023 e sua projeção para 2024 entre parênteses, respectivamente, em milhões de toneladas:
- Estados Unidos: 348,8 (389,7 e 377,5).
- China: 277,2 (289 e 292,2).
- Brasil: 109,4 (131,9 e 111,6).
- Argentina: 59 (41,4 e 56).
- Índia: 33,7 (35,5 e 37).
- México: 26,6 (25,8 e 24,5).
- Ucrânia: 26,2 (30,5 e 27,5).
- Indonésia: 23,6 (23 e 23,2).
- África do Sul: 16,1 (16,4 e 14).
- Rússia: 15,9 (15 e 15).
Importadores
Os principais importadores são o México, o Japão, a União Europeia, a Coreia do Sul, o Egito e várias regiões do Sudeste Asiático. Vale mencionar que a produção da China é cerca de 6% inferior ao seu consumo interno.
Em 2022, a produção mundial de milho foi de 1.178,3 milhões de toneladas.
A FAO estima que essa produção tenha crescido para 1.238,2 milhões em 2023 e projetada para cair para 1.222 milhões em 2024.