24 de Novembro de 2024

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Os 5 maiores exportadores de carne bovina em 2023

5 junio, 2024
Portugués
SIAVS do Brasil incluirá carne bovina e laticínios 

Brasil, Estados Unidos, Austrália, Holanda e Canadá foram os maiores exportadores de carne bovina em 2023.

Com vendas externas de 9.495 milhões de dólares, o Brasil manteve a primeira posição neste indicador.

Mas esse valor registou uma queda homóloga de 19,6%, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Seguem-se os Estados Unidos, com 8.582 milhões de dólares e um decréscimo de 15,7 por cento, em termos anuais.

Exportadores de carne bovina

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) refere que o Brasil é um dos maiores consumidores de carne do mundo, com um consumo per capita de 95,9 quilogramas em 2023, incluindo carne de vaca, frango e produtos de porco, um aumento anual de 0,3 por cento.

Os factores que impulsionam a procura de carne de bovino incluem:

  • Crescimento da população.
  • Alteração das dietas.
  • Alterações no crescimento económico.
  • Urbanização.
  • Tendências de saúde e bem-estar.
  • Fluxos de comércio internacional.
  • Preços de outras carnes ou alimentos.

Outros principais exportadores de carne bovina em 2023 foram a Austrália (US$ 8.007 milhões, +6% a.a.), a Holanda (US$ 3.874 milhões, +12,1%) e o Canadá (US$ 3.298 milhões, +5,5%).

Mercado brasileiro

De acordo com a BRF, devido à queda dos preços da carne e à recuperação económica, o consumo de carne no Brasil aumentou em 2023 em comparação com 2022. 

Uma ligeira melhoria económica é esperada para 2024 em comparação com 2023. 

A BRF projeta um aumento no consumo de proteína animal no Brasil de 5,7% para aves e 4,3% para suínos, considerando o período entre 2023 e 2028, pois são as fontes preferidas de proteína animal para os brasileiros, segundo a OCDE.

Exportações globais

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que as exportações globais de carne bovina aumentem ligeiramente em 2024, para 12,3 milhões de toneladas, uma vez que os aumentos na Argentina, Austrália, Brasil e Índia compensam as exportações mais baixas dos EUA. 

A forte procura de importações para os Estados Unidos apoiará o aumento das exportações da Austrália, tal como a projectada redução das exportações dos Estados Unidos para os principais mercados da Ásia Oriental. 

Prevê-se que o Brasil continue a ser o maior exportador mundial, mas até 2024 as exportações aumentarão apenas 1%, para 2,9 milhões de toneladas. 

 

 

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