México, Holanda, Peru, Espanha e Chile foram os principais países exportadores de abacate do mundo em 2022, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio, do Banco do México e da PromPerú.
Com um crescimento anual de 8,6%, as vendas externas de abacate mexicano foram de 3,55 bilhões de dólares em 2022.
O abacate (Persea americana) é nativo do México, da América Central e da América do Sul, e foi cultivado pela primeira vez no México já em 500 a.C.
A primeira menção ao abacate em inglês data de 1696. Em 1871, o abacate foi introduzido pela primeira vez nos Estados Unidos, em Santa Bárbara, Califórnia, com árvores provenientes do México.
De acordo com os pesquisadores Mark L. Dreher e Adrienne J. Davenport, na década de 1950, havia mais de 25 variedades de abacates embalados e enviados comercialmente na Califórnia, sendo o Fuerte responsável por aproximadamente dois terços da produção.
Com a expansão em larga escala do setor de abacate na década de 1970, a cultivar de abacate Hass substituiu a Fuerte como a principal variedade na Califórnia e, posteriormente, tornou-se a principal variedade do mundo.
O abacate Hass contém cerca de 136 g de frutas agradavelmente comestíveis, cremosas e de textura macia, cobertas por uma casca grossa, verde-escura, preta-arroxeada e irregular.
Principais países
Os outros exportadores tiveram os seguintes resultados: Holanda, 1.139 milhões de dólares (-1,6%), Peru (890 milhões, -12,2%), Espanha (420 milhões, -9,1%) e Chile (213 milhões, -0,5%).
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indica que a demanda internacional por abacates mexicanos continua a aumentar, e os produtores sem acesso ao mercado dos EUA continuam a buscar mercados internacionais mais lucrativos do que o mercado doméstico.
Jalisco exportou 26% mais volume do que no ano comercial anterior na MY 2020/21, principalmente para o Japão, Canadá, França e Espanha.
O purê de abacate congelado é um subproduto exportável comum, com prazo de validade de oito a 10 meses.
Os abacates mexicanos Hass frescos de Michoacán entram nos Estados Unidos com isenção de impostos. Os produtores pagam à APEAM cinco centavos de dólar por libra-peso de abacate exportado para cobrir as taxas de inspeção do USDA.
