Quatro países sul-americanos estão entre os cinco maiores exportadores de óleo de soja em 2023, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A Argentina e o Brasil ficaram em primeiro e segundo lugar, com 2.770 milhões e 2.517 milhões de dólares e quedas homólogas de 45,3 e 36,2 por cento, respetivamente.
Em terceiro lugar ficaram os Países Baixos, com 727 milhões de dólares, um decréscimo de 13,6 por cento em relação ao ano anterior.
Os outros dois países sul-americanos seguiram no mesmo ranking: Bolívia (573 milhões de dólares, -33,1 por cento) e Paraguai (516 milhões, -3,4 por cento).
Estes dados correspondem às exportações de óleo de soja e suas fracções, incluindo o óleo de soja refinado, mas não quimicamente modificado.
O óleo de soja é extraído das sementes da planta da soja e é um dos óleos de cozinha mais consumidos e o segundo óleo vegetal mais consumido no mundo.
Exportadores de óleo de soja
O Teucrium Commodity Trust informa que o óleo de soja é vendido em vários graus e é utilizado nas indústrias alimentar, petrolífera e química.
A indústria alimentar utiliza o óleo de soja para cozinhar e temperar saladas, gorduras para cozer e fritar e substitutos da manteiga, entre outras utilizações.
Além disso, a indústria da soja continua a introduzir produtos à base de soja como substitutos de vários produtos petrolíferos, incluindo lubrificantes, plásticos, tintas, lápis de cera e velas.
O óleo de soja é também convertido em biodiesel e gasóleo renovável para utilização como combustível.
Energia e alimentos
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que cerca de 52% da produção nacional de óleo de soja é utilizada na alimentação humana e animal e em aplicações industriais, 47% na produção de biocombustíveis e 1% para exportação para várias utilizações.
A South Dakota Soybean Processors assinala que o óleo de soja está a ser cada vez mais convertido em biocombustíveis, incluindo biodiesel ou gasóleo renovável.
O biodiesel e o gasóleo renovável, substitutos do gasóleo normal à base de petróleo, registaram recentemente um rápido crescimento na sequência da expansão do programa Renewable Fuel Standard (RFS) e da retoma do crédito fiscal para os misturadores de biodiesel.