Os portos e o Canal do Panamá apresentaram uma tendência de crescimento em suas operações até 2022, de acordo com informações do governo panamenho.
Por um lado, em 2022, o Terminal Internacional de Manzanillo (MIT) movimentou aproximadamente 2,7 milhões de TEUs de carga e contêineres, em comparação com aproximadamente 2,8 milhões de TEUs em 2021.
Em 2022, o Terminal de Contêineres de Colon movimentou aproximadamente 1,4 milhão de TEUs de carga e contêineres, enquanto no ano anterior o volume foi de 1,1 milhão de TEUs.
O crescimento estimado do PIB do Panamá em 2022 foi de 10,8%, ante 15,8% em 2021, principalmente devido à recuperação contínua de todas as atividades econômicas graças ao controle da pandemia de Covid-19, que permitiu a abertura total da economia.
Ao mesmo tempo, a inflação foi de 2,9% em 2022 em comparação com 2021.
Portos e o canal
Em 2022, o terminal de contêineres do Porto de Balboa movimentou aproximadamente 2,2 milhões de TEUs de carga e contêineres, em comparação com aproximadamente 2,3 milhões de TEUs em 2021.
Por fim, o terminal de contêineres do Porto de Cristobal movimentou aproximadamente 913.911 TEUs de carga e contêineres em 2022, um pouco menos de 1,0 milhão de TEUs em 2022.
No ano fiscal de 2022 da Autoridade do Canal do Panamá, encerrado em 30 de setembro de 2022, os trânsitos pelo Canal aumentaram para 14.239 trânsitos, de 13.342 no ano fiscal de 2021, enquanto a tonelagem de carga aumentou para 291,8 milhões de toneladas longas no ano fiscal de 2022, de 287,5 milhões de toneladas longas no ano fiscal de 2021.
De acordo com a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), as receitas de pedágio para o ano fiscal de 2022 atingiram US$ 3.027,9 milhões, um aumento de 2,0% em relação ao ano anterior, representando 4,0% do PIB nominal estimado do Panamá para 2022.
O Canal do Panamá desempenha um papel importante na economia panamenha.
Em média, do exercício financeiro de 2018 ao exercício financeiro de 2022, os trânsitos do Canal aumentaram 1,1% ao ano e a tonelagem de carga aumentou 4,0% ao ano.
Fatores como o desenvolvimento de rotas terrestres alternativas e o aumento do tamanho das embarcações que podem transitar pelo Canal contribuíram para a redução, entre 2018 e 2022, do número de embarcações necessárias para transportar cargas.
Em média, do exercício financeiro de 2018 ao exercício financeiro de 2022, as receitas de pedágio aumentaram 6,3% a.a., principalmente devido a um aumento nas taxas de pedágio.
A tabela a seguir mostra as informações estatísticas e financeiras do Canal para os anos fiscais de 2018 a 2022 (cada um terminando em 30 de setembro):