24 de Novembro de 2024

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Produção de zinco no México cai 13%

19 julio, 2024
Portugués
Produção de zinco no México cai 13%

A produção de zinco no México caiu 12,9% em termos anuais de janeiro a abril de 2024, para 112,539 toneladas, de acordo com dados da Inegi.

A procura de zinco é principalmente impulsionada pela procura de aço galvanizado, utilizado na construção, no sector automóvel e noutras aplicações industriais.

Anteriormente, o México registrou dois declínios anuais em todos os anos de 2022 e 2023, respetivamente -19,1 por cento e -11,4 por cento.

De acordo com a Câmara Mexicana de Minas (Camimex), a redução nos volumes de produção é atribuída principalmente a vários fatores. 

Em Zacatecas, a mina Peñasquito, propriedade da Newmont, reduziu a sua tonelagem em 39%. 

Na “La Colorada”, explorada pela Panamerican Silver, foi registada uma diminuição de 26,1%. 

Da mesma forma, em San Martin, do Grupo Mexico, a produção caiu 13,6%, enquanto em Tayahua, da Minera Frisco, a queda foi de 5,2%.

Produção de zinco no México

O zinco tem múltiplas utilizações industriais. É utilizado no fabrico de ligas como o latão e o bronze, que são utilizados em maquinaria, instrumentos musicais e ferragens.

É também essencial no fabrico de baterias, especialmente em dispositivos electrónicos e automóveis, bem como em suplementos dietéticos e protectores solares pela sua capacidade de proteger a pele dos raios UV. 

Tendência

A produção de zinco no México teve os seguintes resultados nos últimos cinco anos, medidos em toneladas:

  • 2019: 325,276.
  • 2020: 394,254.
  • 2021: 395,066.
  • 2022: 319,438.
  • 2023: 282,974.

Progresso

Em Zacatecas, as fábricas “Juanicipio”, “Saucito” e “Fresnillo” da Fresnillo plc registaram aumentos de 151,4%, 16,1% e 4,7%, respetivamente.

Também em Sabinas, da Industrias Peñoles, com um aumento de produção de 6,7% em relação a 2022. 

As minas de diferentes estados também contribuíram para a produção total, tais como: “Santa Barbara”, em Chihuahua, com 28,5% e “Charcas”, em San Luis Potosi, com 8,7%, ambas propriedades do Grupo México. 

 

 

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