A Bélgica foi o maior exportador de vacinas humanas em 2022, atingindo US$ 46 bilhões, de acordo com dados do Eurostat.
O valor representa um aumento de 3,6% em relação a 2021 e um recorde.
Dentro dessas exportações, US$ 35,7 bilhões foram contabilizados por vacinas relacionadas ao coronavírus.
De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a produção de vacinas é altamente especializada, sujeita a vantagens comparativas e concentrada em poucos países.
A pandemia da Covid-19 impulsionou as exportações de vacinas para a medicina humana. No caso da Bélgica, elas aumentaram de US$ 11,8 bilhões em 2020 para US$ 44,5 bilhões em 2021.
Os últimos dados comerciais disponíveis revelam que, embora a maioria dos países do mundo importe vacinas, relativamente poucos exportam vacinas.
Em 2020, as vacinas são importadas por 208 economias (em relação a outros produtos, as vacinas estão no 6º percentil do número total de países importadores), enquanto são exportadas por 90 economias (em relação a outros produtos, as vacinas estão no 35º percentil do número total de países exportadores). Todos os países precisam de vacinas, mas nem todos podem produzi-las.
Vacinas humanas
Embora cada vacina envolva componentes diferentes, a cadeia de suprimento de vacinas pode ser dividida em três, e às vezes quatro, etapas principais (dependendo da vacina), de acordo com a OCDE.
Primeiro, há a descoberta de medicamentos, depois a produção em massa, seguida pela distribuição e administração e, por fim, a logística reversa (no caso de produtos como refrigeradores portáteis precisarem ser devolvidos).
As exportações de vacinas humanas da China passaram de US$ 280 milhões em 2020 para US$ 15,66 bilhões em 2021 e apenas US$ 993 milhões em 2022.
De acordo com o governo dos EUA, as vacinas são injeções, líquidos, pílulas ou sprays nasais que as pessoas tomam para ensinar o sistema imunológico de seu corpo a reconhecer e se defender contra germes nocivos.
Por exemplo, existem vacinas para proteger contra doenças causadas por vírus, como os que causam a gripe e a Covid-19, e bactérias, como o tétano, a difteria e a coqueluche.
Por fim, as exportações de vacinas humanas dos EUA aumentaram de US$ 1,77 bilhão para US$ 14,81 bilhões de 2020 a 2021, e depois caíram para US$ 7,92 bilhões, de acordo com as estatísticas do Departamento de Comércio.